quarta-feira, 25 de novembro de 2009
CAPELA SÃO GONÇALO
É uma capela de dimensões pequenas datada de 1612. Desde então passou por vários restauros. Domina uma praça ampla e arborizada, sinal que, por si só, traduz a devoção e a estima que o povo nutre pelo São Gonçalo e pelas suas festas. Constitui, pois, um conjunto de grande valor patrimonial.
A sua construção é singela mas cuidada. O insigne historiador de arte da Faculdade de Letras do Porto, Prof. Doutor Carlos Alberto Ferreira de Almeida, dizia que esta capela, “pelo magnífico recheio que guarda, é verdadeiramente um monumento.” Referia-se o saudoso historiador ao retábulo que entretanto foi destruído e substituído por uma imitação, guardando-se apenas as belas colunas e algumas máscaras de putis.
Este retábulo, de estilo Maneirista, era uma preciosidade artística, assinalando cabalmente as resistências à implantação do estilo barroco que então emergia. Também se pode observar alguma estatuária com muito interesse, caso do São Gonçalo, embora este também muito mal restaurado.
No exterior o que mais se evidencia é a sua típica galilé adossada à frontaria que assenta numa base murada quadrangular, da qual se erguem seis colunas que suportam o telhado. No seu interior, à volta do muro, corre um banco em pedra.
O tecto não é forrado, podendo-se ver o travejamento que sustenta o telhado.
Por cima do portal da frontaria vê-se uma inscrição com a data de 1612 e mais um motivo que não é possível identificar por estar parcialmente coberto por cimento.
IGREJA PAROQUIAL
HISTÓRIA DA FREGUESIA
Bem encaixada no Vale do Rio Sousa, Macieira aproveita a riqueza das águas e das terras fertilizadas. O curso do Sousa, sempre acompanhado da estruturante vinha de enforcado, por entre os lameiros, confere-lhe um ar de ruralidade que deve ser acautelada.
Na Inquirição de 1258, "Sancti Johannis Mazanarie" era do padroado de D. Martim Gil e de seus irmãos, segundo referem os jurados. Nesta altura não havia pároco e a freguesia era composta por 16 casais.
Nas Inquirições de D. Dinis é referida uma quinta com a denominação de Macieira, que tinha sido de D. Alda Vasques e de D. João Afonso Albuqerque. Traziam toda a vila honrada.
A 8 de Abril de 1367, D. Fernando entrega a D. Maria de Vila Lobos, diversos lugares e terras, que foram de D. Martinho (filho de D. João Afonso de Albuquerque, e por conseguinte neto de Afonso Sanches, bastardo de D. Dinis e de Teresa Martins, filha do 1º Conde de Barcelos) entre as quais algumas situadas em Macieira.
Possivelmente por falta de pároco, não houve resposta às Memórias Paroquiais de 1758, referente à paróquia de Macieira.
Na Inquirição de 1258, "Sancti Johannis Mazanarie" era do padroado de D. Martim Gil e de seus irmãos, segundo referem os jurados. Nesta altura não havia pároco e a freguesia era composta por 16 casais.
Nas Inquirições de D. Dinis é referida uma quinta com a denominação de Macieira, que tinha sido de D. Alda Vasques e de D. João Afonso Albuqerque. Traziam toda a vila honrada.
A 8 de Abril de 1367, D. Fernando entrega a D. Maria de Vila Lobos, diversos lugares e terras, que foram de D. Martinho (filho de D. João Afonso de Albuquerque, e por conseguinte neto de Afonso Sanches, bastardo de D. Dinis e de Teresa Martins, filha do 1º Conde de Barcelos) entre as quais algumas situadas em Macieira.
Possivelmente por falta de pároco, não houve resposta às Memórias Paroquiais de 1758, referente à paróquia de Macieira.